http://74.125.95.132/search?q=cache:e7PEgug3wXkJ:www.prp.ueg.br/06v1/ctd/pesq/inic_cien/eventos/sic2005/arquivos/linguistica/variedade_linguistica.pdf+VARIEDADE+LING%C3%9C%C3%8DSTICA:+ABORDAGEM+SOCIOINTERACIONISTA+DO+ENSINO+DE+L%C3%8DNGUA&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
“o apoio ao desenvolvimento da língua materna beneficiará a aprendizagem da língua segunda; o reconhecimento do bilinguismo minoritário das crianças pela escola pode ser uma força positiva no seu desenvolvimento; [e] (...) as capacidades desenvolvidas na língua materna podem facilmente ser transferidas para a língua segunda” (Naysmith, 2002: 71).
Sinopse:
O ensino da língua portuguesa nas escolas visa o ensino da gramática como foco único e básico para o desenvolvimento da escrita e leitura.
Mas a falência desses métodos propõe uma nova estrutura, levando à reflexão desses métodos linguísticos.
Deve-se buscar no aluno não só suas habilidades com a gramática, mas também estimular a linguagem verbal, trazendo o estudo da lp, a realidade da língua e seus diversos tipos de gramática. Mostrar a realidade linguistica x escola, deixando de lado o preconceito linguístico, um equívoco que é cometido pela gramática dita como normativa e também promovido por muitos professores que corrompem a bagagem linguistica dos alunos, fazendo do aprendizado da língua portuguesa cansativa e desinteressante.
Tornar a aprendizagem do aluno mais prazerosa é uma obrigação para quem se compromete em ensinar, para que ele não tome aversão a matéria. Isto significa que os professores precisam estar bem preparados e atualizados para ensinar a língua portuguesa.
Clique aqui e leia o texto na íntegra.
O professor deve trabalhar a questão do erro lingüístico, não como uma deficiência do aluno, mas sim como diferença entre duas variedades?
Não há por que desvalorizar os saberes trazidos pelos alunos, só porque estes não fazem uso da variedade padrão da Língua Portuguesa. Afinal, segundo Paulo Freire (1996), uma das figuras de maior destaque na pedagogia brasileira, pensar certo impõe ao professor a obrigação de respeitar os saberes dos educandos e discutir com eles a razão de ser desses saberes em relação aos conteúdos ensinados na escola. Levando para o "ensino de língua" (expressão questionada por muitos estudiosos que dizem que afirmam que não se ensina língua na escola, mas que a criança já chega à escola falando uma língua), isso implica em que o professor, além de respeitar a variante lingüística utilizada pelos alunos, deve refletir sobre as relações existentes entre as diversas variantes, inclusive a variedade padrão, que não deve deixar de ser apresentada aos alunos.
Achar que os alunos são incapazes de fazer o uso do português padrão seria subestimar a sua capacidade. Por outro lado, negar a sua variedade lingüística em valorização à norma padrão seria discriminatório e hierarquizador, demonstraria o desconhecimento da diversidade lingüística brasileira.
Não estamos questionando a importância do ensino do português padrão, pois temos conhecimento do seu valor. Entretanto, como já foi bem destacado, é fundamental que a escola respeite a modalidade de língua que cada um traz de sua comunidade, e que permanecerá utilizando em seu meio social.
http://www.webartigos.com/articles/10719/1/a-diversidade-linguistica-na-sala-de-aula-por-tathiany-pereira-de-andrade/pagina1.html
http://artigocientifico.uol.com.br/uploads/artc_1156298677_58.pdf
CURIOSIDADES
Você sabia que atualmente estima-se que existam no Brasil, cerca de 200 línguas indígenas faladas por quase igual número de povos que habitam este território?
Estas línguas estão filiadas a dois troncos linguísticos principais, o Tupi e o Macro-Jê, a duas famílias linguísticas mais importantes, o Aruak e o Karib e a outras famílias menores.Para saber o parentesco entre as línguas, os pesquisadores observam os cognatos, que são palavras que línguas com a mesma origem conservam em comum e a regularidade dos sons. Desta maneira o parentesco entre as línguas variam da seguinte maneira: línguas pertencentes a um mesmo tronco têm entre si, 12% a 36% de cognatos. Línguas da mesma família, têm entre 36% a 80% de cognatos e dialetos tem 80% ou mais de semelhantes.
Que saber mais?
Clique no link a seguir:
http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=473
EVENTOS
A Universidade Federal da Bahia está promovendo o I Congresso Internacional de Linguística Histórica.
Acesse aqui
Jargões e gírias
Os jargões e as gírias refletem um pouco os diversos falares do Português, o que nos faz repensar a comunicação através da língua.
"Permissa máxima vênia, veritas dicenda est! É cediço que os réus, aqui presentes, incidiram frontalmente nos termos do que dispõe o art. 121, na forma do 14 do CP; certo de que não poderão isentar-se das devidas penalidades. Não há que se conformar a ordem jurídica, que os querelados saiam impunes do ato horrendo a que deram causa. Agiram, sim, dolosamente! Pelo exposto, requer se digne V. Exa., com fulcro nos dispositivos ora falados, a condenação dos réus."
Este bem poderia ser o teor da acusação que um promotor de justiça faria aos jovens que assassinaram o índio pataxó Galdino, em Brasília, há alguns anos atrás, requerendo a condenação dos réus...
A preleção acima, se levada a efeito e lida por nós, nos coloca como cidadãos quase que incapazes de entender nossa própria língua, não é mesmo? Se você prestar atenção, ao utilizar uma fala plena de jargões, o advogado constrói um discurso em que o poder fala mais alto.
Além dos jargões, existem ainda as gírias. Essas, você conhece muito bem: os alunos as utilizam bastante - e nós também. Afinal, uma língua se dinamiza, se constrói a partir dos termos e construções criadas por seus usuários.
Hoje em dia, as gírias estão cada vez mais circunscritas a grupos específicos. Por exemplo, nas tão badaladas músicas funk, as gírias características de determinado grupo social estão sempre presentes. Você já escutou MV Bill, um dos grandes autores desse tipo de composição musical? Então, ouça a música 5, do CD 1.
Clique aqui para ouvir a música.
E aí, sobre o que MV Bill está falando mesmo? A língua, não temos dúvidas, é a nossa. Mas o vocabulário e as expressões nos deixam incertos em relação ao que o compositor quis dizer...
Para encurtar um pouco esta nossa conversa, voltemos nosso pensamento, agora, para o ensino e para a sala de aula.
Muitas vezes, temos alunos oriundos de outros estados do Brasil, cujo sotaque - ou vocabulário utilizado - não é o mesmo que nós utilizamos aqui, na Bahia. O que muitos de nós fazemos? Procuramos uma gramática e buscamos ensinar o certo...
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/lportuguesa/diversidade/04.htm