O texto acima é uma sinopse feita por nós do texto “O aprendizado de línguas ao longo de um século” de Ricado Schütz, que é autor ativo de um dos melhores sites relacionados ao ensino de língua inglesa na web. Além de abordar as metodologias de ensino em geral, o autor também envolve temáticas diversas acerca do estudo de língua estrangeira em seus textos. Se você quiser conhecer a versão completa do texto citado acima, acesse o link a seguir:
http://sk.com.br/sk-apren.html
Mas não deixe de explorar os outros tópicos do site, pois sãp muito interessante tanto para o estudante quanto para o professor de língua estrangeira. Lá você pode encontrar várias dicas para um melhor processo de ensino-aprendizagem e aprender um pouco mais sobre a aquisição de língua inglesa em geral:
http://sk.com.br/sk.html
Fonte: http://sk.com.br/sk-apren.html
O gráfico acima mostra o desempenho das diferentes metodologias utilizadas pelas instituições de ensino de língua inglesa com base nos resultados do TOEFL (Test of English as a Foreign Language), que é o teste de proficiência mais utilizado atualmente. Como você pode perceber, a abordagem comunicativa (Natural Acquisition) é a mais eficaz entre as três. Mas quais seriam as principais características existentes entre essas três vertentes do ensino de língua inglesa? Vamos analisar de maneira resumida:
O Método da Gramática e Tradução
1. As aulas são ministradas na língua materna do aluno, havendo pouco uso ativo da língua-alvo; 2. Os alunos deverão ter domínio 2. Os alunos deverão ter domínio da terminologia gramatical e o conhecimento profundo das regras do idioma com todas as suas exceções;
3. A leitura dos textos clássicos difíceis é feita em estágios iniciais;
4. A tradução da língua-alvo para a língua materna é um exercício típico;
5. Pouca atenção é dada ao conteúdo dos textos, que são tratados como exercício de análise gramatical;
6. Pouca ou nenhuma ênfase é dada a pronúncia;
7. Não é preciso que o professor saiba falar a língua-alvo.
O Método Audiolingual
1. O aluno deve primeiro ouvir, depois falar, e então ler, para finalmente escrever na língua-alvo; 2. Baseia-se na análise 2. 2. 2. 2. Baseia-se na análise contrastiva entre a língua materna (L1) e a língua-alvo (L2);
3. O material novo é apresentado sob forma de diálogo;
4. Depende-se da mímica, da memorização de um conjunto de frases e da aprendizagem intensiva através da repetição, pois acredita-se que a língua é aprendida através da formação de hábitos do tipo S – R – R (estímulo – resposta – reforço);
5. Há uma seqüência nas estruturas gramaticais, que são aprendidas uma de cada vez;
6. Há pouca ou nenhuma explicação gramatical; a gramática é ensinada indutivamente;
7. Nos estágios iniciais, o vocabulário é rigorosamente controlado e limitado. E a pronúncia é enfatizada desde o início;
8. Há um grande empenho em se evitar que os alunos cometam erros;
9. Há o uso insistente de fitas gravadas, laboratório de línguas e material visual. As respostas certas são automaticamente reforçadas positivamente;
10. É permitido o uso controlado da língua materna do aluno;
11. Pode-se comparar o professor a um treinador de animais, como um papagaio, por exemplo; 12. Dá-se importância ao aspecto cultural da língua-alvo (L2);
13. Há grande tendência em se manipular a linguagem sem preocupação com o conteúdo.
O Método Natural
Esse método tem por objetivo desenvolver a aquisição (uso inconsciente das regras gramaticais) da língua em vez da aprendizagem (uso consciente). Dessa forma, a fala surgirá naturalmente, sem pressão do professor. A premissa básica é que o aluno deve receber um input lingüístico quase totalmente compreensível, de modo a ampliar sua compreensão da L2.
Características principais:
1. A pronúncia não é enfatizada e encara-se a perfeição como uma meta não realística;
2. O aluno é responsável pela própria aprendizagem;
3. A gramática é ensinada indutivamente;
4. Os erros são vistos como algo inevitável, algo que pode ser usado construtivamente no processo de ensino;
5. Espera-se do professor tanto uma boa proficiência geral da língua-alvo (L2) como habilidade de analisar a língua.
Agora que você já compreende um pouco mais de cada metodologia enfatizada acima, qual seria a metodologia utilizada pelo professor no vídeo abaixo?
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=XIeG-u8mhLg
Pois é, trata-se realmente de um discurso ideológico baseado nos métodos naturais de aquisição da língua inglesa. Ele parece ser tão seguro do que fala, não é mesmo? Sempre quisemos um professor desses no ensino médio. (Risos)
Fontes:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/aa/Blueye.JPG
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b8/Ear.jpg
“Você é mais visual ou auditivo?”
Alguém já te perguntou se você é mais visual ou mais auditivo? Esta é uma pergunta muito interessante quando relacionada ao estudo de língua inglesa, sabia? A probabilidade de você se comunicar em língua inglesa com mais facilidade que outros está intrinsecamente relacionada a esta perguntinha que parece ser tão simples, não é mesmo? Podemos resumi-la através das seguintes proporções:
Quanto mais auditivo você é, mais você irá assimilar.
Quanto mais visual você é, mais você irá decorar.
É isso mesmo. Para compreender melhor o que estou tentando dizer, assista ao seguinte slide-show:
http://sk.com.br/tendencias.ppt
Com todas essas informações você deve estar pensando qual seria a melhor maneira de se aprender Inglês, não é mesmo? Pois bem, vamos te dar uma mãozinha. Abaixo se encontram, por hierarquia, as melhores maneiras de se aprender a língua inglesa.
Fonte: http://sk.com.br/sk-oque.html
Adaptado por nós.
Gostou? Pois é, além de saber ouvir bem também é necessário se expressar bem, ser amigável e desinibido. Afinal, a língua é um fenômeno social, para aprendê-la é necessário haver interação.
Fonte: http://www.luciaarantes.blogspot.com/Ok! Aí você pode nos perguntar: A interação nem sempre depende só do aluno, qual seria o professor ideal para o processo de ensino de língua inglesa? Boa!
Existem alguns pontos a serem utilizados em sala de aula por um bom professor de língua estrangeira. São eles:
1. Competência na língua e na cultura: A primeira e fundamental condição de um bom instrutor de língua estrangeira é que fale muito bem o idioma, com fluência e naturalidade, e que tenha plena familiaridade com a cultura estrangeira.
2. Características de personalidade: O bom instrutor é normalmente descontraído, alegre, tem bom senso de humor, facilidade de relacionamento e sensibilidade para saber lidar com pessoas com diferentes graus de autoconfiança. Não é aquele que ostenta seu conhecimento lingüístico e corrige o aprendiz; é aquele que desenvolve autoestima e autoconfiança no aprendiz. É aquele que desempenha um papel de facilitador, colocando-se num plano de igualdade e não de superioridade. É aquele que explora o plano afetivo e empatiza com o aprendiz.
3. Qualificação acadêmica: É indispensável que o instrutor tenha clara consciência dos conceitos de aquisição de linguagem e desejável também que tenha conhecimentos de psicologia educacional, lingüística comparada, diferentes métodos de ensino de línguas, fonologia e alguma experiência como instrutor.
Fonte: http://sk.com.br/sk-como.html#instr
Bem, aqui neste post foram focadas as três principais metodologias de língua estrangeira e temas relacionados. Se você gostaria de conhecer um pouco mais sobre as outras metodologias existentes, dê uma olhada nos seguintes links:
http://recantodasletras.uol.com.br/arquivos/886282.doc
http://www.hottopos.com.br/videtur6/selma.htm
http://www.ensino.eb.br/artigos/artigo_edu_metodos.pdf
Porém, se você gostaria de focar na abordagem comunicativa, veja os links a seguir:
http://www.ufsm.br/lec/02_01/MarcioLC6.htm
http://bdtd.ufal.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=373
Vale a pena também conferir o seguinte slide-show sobre o aprendizado de línguas:
http://sk.com.br/aprendizado.ppt
Não se esqueça de participar de nossa enquete sobre “metodologias de ensino de língua inglesa no ensino médio”.
See U!
Por Maurício Lopes e Vinícius Guimarães.
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