sábado, 23 de maio de 2009

MÉTODOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


O ensino de Língua Portuguesa necessita de metodologias definidas, prazerosas, eficazes, para que possibilite uma aprendizagem significativa. O estudante de letras precisa obter conhecimentos teóricos de métodos que se relacionem ao ensino e aprendizagem da língua materna, considerando a realidade sociocultural do aluno e respeitando as variações lingüísticas. O profissional em Língua Portuguesa deve capacitar-se para que possa exercer sua futura função de forma competente e efetiva, trabalhando conteúdos e propostas metodológicas que permitam a interdisciplinaridade, promovendo a prática da leitura e escrita. A escola tem a sua missão de promover o desenvolvimento do aluno na sua vida social, politica, econômica e cultural. Assim, torna-se necessário uma reflexão em torno de toda problemática que envolve o ensino de Língua Portuguesa em suas especificidades, discutindo as variedades de alternativas que existem e suas possibilidades de integração entre teoria e prática, para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa de forma adequada nas diversas situações comunicativas.
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Por trás das letras!

REDAÇÃO DE TEXTOS

Há muitas pessoas que se queixam de não conseguir colocar no papel suas idéias. De fato, essa é uma tarefa que demanda muita habilidade e tempo e, em muitos casos, experiência. Se você é uma pessoa que não quer (ou não pode) se preocupar com a escrita de seus textos, podemos redigi-los para você. É só nos dizer ou esboçar as principais idéias que nós os elaboramos, para que você possa se comunicar de maneira sofisticada e eficaz, sem que precise utilizar seu precioso tempo na produção de textos.



REVISÃO DE TEXTOS

Há muitas pessoas que colocam suas idéias no papel com certa facilidade, mas que não possuem um profundo conhecimento da língua a ponto de poder revisar seus próprios textos, garantindo que não terão falhas na estruturação de seus períodos ou mesmo na digitação e formatação dos mesmos. Além disso, há o mais importante que precisamos garantir em nossos textos: a clareza. Normalmente, quando escrevemos um texto, temos as nossas idéias muito bem estruturadas para nós mesmos, mas nem sempre conseguimos expressá-las da mesma forma por escrito. Porém, como estas são muito claras para nós, é difícil perceber seu obscurantismo em nossa redação. Assim, é sempre bom ter o olhar de alguém “de fora”, para garantir que a nossa mensagem está realmente sendo transmitida. Por isso, oferecemos nossos serviços de revisão de textos (que podem ir de um importante contrato a um cartaz que se vai afixar em um mural), afinal, você não vai permitir que uma redação mal feita prejudique a imagem de sua empresa e do seu tão valioso trabalho!



Danielle de Castro em sua monografia apresenta a importância do lúdico no ensino da língua portuguesa:

"Entender as transformações pelas quais passa a educação hoje, o papel do professor de Língua Portuguesa, do aluno na etapa de desenvolvimento a que se destina a pesquisa, da escola, é fundamental para que o processo de ensino-aprendizagem possa ser melhorado de forma efetiva. Porém, não se pode esquecer que constitui, sobretudo, um desafio a professores que desejam construir aprendizagens e estratégias educacionais. A ludicidade através dos jogos pode ser um excelente meio incentivador de auxilio a aprendizagens, já que nem sempre se limitam somente àquelas que prevê o livro didático. No jogo, o indivíduo aprende a aceitar regras, esperar sua vez, aceitar o resultado, lidar com frustrações, experimentar, descobrir, inventar, além de ter estimulada a curiosidade, a autoconfiança, a autonomia, proporcionando o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração, e de ser um momento de auto-expressão e realização. O que vai promover uma boa aprendizagem, mais do que o jogo em si, é o clima de discussão, troca entre professores e alunos, permitindo tentativas e respostas divergentes ou alternativas, tolerando os erros e promovendo a sua análise."

Veja as suas sugestões de como tornar as aulas mais criativas e divertidas aqui.






CANTO DA LEITURA

A gramática do Cordel.

Discurso x Discussão.

Há “r” para discurso
Mas para “discussão”, não
(discurso é pronunciamento e debate é discussão)
“O discurso do prefeito causou muita discussão”.


Cocô Gelado?!

Colocar acento em “coco”
É um erro danado!
Principalmente no fim
Se o acento é colocado
Pois ninguém está maluco
De beber “cocô” gelado!


Previlégio ou Privilégio?

É com “e” ou é com “i” ?
Quem pronuncia ou escreve
Previlégio está errado,
Quem grafa ou diz privilégio
É um privilegiado.


Verbo = Substantivo

Aqui eu faço parênteses para uma observação:
Quando o verbo aceita artigo
Já não é verbo não.
Passa a ser substantivo
“O viver é ilusão”.


Pião x Peão

Pião com “i” é o brinquedo
Que rodopia no chão;
Com “e” peça de xadrez,
Pedreiro da construção, ou aquele que em rodeio,
Faz sua apresentação.

Porque de todo jeito.

O emprego dos porquês,
Há quem ache complicado,
Há porque de todo jeito,
Porque junto, separado,
Com acento, sem acento,
Há porque pra todo agrado.


Maizena ou Maisena

Maizena escrito com “z”;
É a da marca afamada;
A maisena da gramática;
É a com “s” grafada. “s” depois de ditongo,
Diz a regra, camarada.





DICAS DE GRAMÁTICA


"A dentro” ou “adentro”?

“Hoje, Sexta-Feira da Paixão, os berra-bois berravam seus zunidos noite a dentro.”
A frase suscitou uma questão de ortografia, que nada tem a ver com a reforma ortográfica. Trata-se de dúvida frequente sobre a grafia da palavra “adentro”, assim, uma palavra só.
Usa-se “adentro” nos sentidos de “em direção à parte interior de” (“Entrou pela casa adentro”) ou “em meio a algo”, geralmente denso, compacto (“Embrenhou-se floresta adentro na captura dele”).
“Adentro” é termo de uso formal; o advérbio “dentro” também pode ser empregado no sentido de “para o interior de” (“Entrou casa dentro”).
Abaixo, o texto corrigido: Hoje, Sexta-Feira da Paixão, os berra-bois berravam seus zunidos noite adentro.


Pôr e Pôde preservam acento

Já se disse que quase todos os acentos diferenciais foram suprimidos pelo Novo Acordo Ortográfico. È bom esclarecer, então, quais foram os que permaneceram – apenas dois, o do verbo “pôr” e o da forma “pôde” (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo).
O acento de “pôr” faz que a forma verbal se distinga da preposição “por”. Na letra da canção “Leve”, de Chico Buarque, temos a preposição “por”: “Não me leve a mal/
Me leve apenas para andar por aí/ Na lagoa, no cemitério/ Na areia, no mormaço”. Do mesmo Chico, agora na letra de “Bye-bye, Brasil”, está o verbo “pôr”: “Eu vou dar um pulo em Manaus/ Aqui tá quarenta e dois graus/ O sol nunca mais vai se pôr/ Eu tenho saudades da nossa canção/ Saudades de roça e sertão/ Bom mesmo é ter um caminhão”.
É importante lembrar que o substantivo composto “pôr-do-sol” continua grafado com acento, dado que o verbo “pôr” é um de seus elementos constitutivos. O mesmo ocorrerá com a forma “soto-pôr”, único derivado do verbo “pôr” em que o prefixo fica separado por hífen, motivo pelo qual o acento deve ser empregado. Nos demais, não ocorre acento gráfico: repor, propor, depor, compor, sobrepor etc.
Já a forma “pôde” mantém-se como único caso de acento diferencial de timbre (observe que, no presente do indicativo, dizemos “pode”, com /o/ aberto e, no pretérito perfeito do indicativo, pronunciamos “pôde”, com /o/ fechado). O motivo da manutenção do acento gráfico de “pôde”, entretanto, não é a preservação da sua pronúncia fechada. Essa grafia serve para marcar o tempo passado. A utilidade desse acento fez que não fosse suprimido na reforma ortográfica de 1971 e que sobrevivesse também a esta. Assim: “Ele não pode fazer isso” (presente) é diferente de “Ele não pôde fazer isso” (passado).

Obrigado ou obrigada?

Sem complicação, rapidinho: os homens devem dizer "obrigado", e as mulheres, "obrigada". Num texto ou convesa formal, entrevistas, etc., pense nisso. Essa interjeição concorda em gênero com a pessoa que a diz.

Há ou tem?


No sentido de existir, empregamos o verbo haver. Na escrita, deve-se evitar o emprego do verbo ter, com o sentido de existir.

Veja:

Não há problema, não!
O cara tem mania de grandeza.


"A gente" ou "Agente", junto ou separado?

Depende...

A gente é uma forma popular de se referir à primeira pessoa do plural: nós. Exemplo:

A gente foi lá ontem.

Neste caso, as outras palavras devem seguir a concordância para o singular, mesmo que "a gente" expresse uma idéia coletiva e seja equivalente à primeira pessoa do plural: "nós".

Sempre escreva "A gente fez", "A gente foi", "A gente comeu", e nunca "A gente fizemos", "A gente fomos", "A gente comemos".

O plural será usado, é óbivio, se você usar a forma nós: "Nós fizemos", "Nós fomos", "Nós comemos", etc.

Já agente, sem espaço entre o "a" e o "gente", é um substantivo, uma palavra que designa uma pessoa que exerce determinada atividade: agente de viagem, agente de serviço, etc, com outros sentidos possíveis também. Segundo o dicionário Michaelis:

a.gen.te
adj. m. e f. Que age, que exerce alguma ação; que produz algum efeito. S. m. e f. 1. Tudo aquilo que age, que atua, produzindo um efeito. 2. Pessoa encarregada da direção de uma agência; agenciador. 3. Gram. Ser que realiza a ação expressa pelo verbo. 4. Filos. O princípio ou o sujeito de uma ação. 5. Dir. Pessoa que executa qualquer ato jurídico ou por ele é responsável. 6. Med. Qualquer força, princípio ou substância capaz de agir sobre o organismo, quer de modo curativo quer de modo mórbido.

Agente é uma palavra única, "A gente" é uma expressão formada por duas palavras.


Verbo FAZER

O verbo FAZER, referindo-se a "tempo decorrido", é IMPESSOAL (=sem sujeito); por isso só deve ser usado no SINGULAR.

"FAZ dez anos que não nos vemos."
"FAZ sete ou oito minutos que ele não toca na bola."

É interessante lembrar que esta regra se aplica também às locuções verbais. Quando o verbo principal for o FAZER (="tempo decorrido"), o auxiliar deverá ficar no SINGULAR:

"Já DEVE FAZER duas horas que ela saiu."
"VAI FAZER cinco anos que não nos vemos."



15 OBSERVAÇÕES A RESPEITO DA NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA BRASILEIRA

1 – Custas só se usa na linguagem jurídica para designar ‘despesas feitas no processo’. Portanto, devemos dizer: ” O filho vive à custa do pai“. No singular.
2 – O certo é a meu ver e não ao meu ver.
3 – A princípio significa inicialmente , antes de mais nada. Ex: A princípio, gostaria de dizer que estou bem. Em princípio quer dizer em tese. Ex: Em princípio, todos concordaram com minha sugestão.
4 – Com a conjunção se, deve-se utilizar acaso, e nunca caso. O certo: “Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe…“. Mas podemos dizer: “Caso o veja por aí… “.
5 – Acerca de quer dizer a respeito de. Veja: Falei com ele acerca de um problema matemático. Mas há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido, equivalente a faz. Veja: Há cerca de um mês que não a vejo.
6 – Não esqueça: alface é substantivo feminino. A alface está bem verdinha.
7– O certo é alugam-se casas, e não aluga-se casas. Mas devemos dizer precisa-se de empregados, trata-se de problemas. Observe a presença da preposição (de) após o verbo. É a dica pra não errar.
8– Depois de ditongo, geralmente se emprega x. Veja: afrouxar, encaixe, feixe, baixa, faixa, frouxo, rouxinol, trouxa, peixe, etc .
9– Ancião tem três plurais: anciãos, anciães, anciões.
10– Só use ao invés de para significar ao contrário de, ou seja, com idéia de oposição. Veja: Ela gosta de usar preto ao invés de branco. Ao invés de chorar, ela sorriu. Em vez de quer dizer em lugar de . Não tem necessariamente a idéia de oposição. Veja: Em vez de estudar, ela foi brincar com as colegas. (Estudar não é antônimo de brincar).
11 – Ainda se vê e se ouve muito aterrisar em lugar de aterrissar, com dois s. Escreva sempre com o s dobrado.
12 – Não existe preço barato ou preço caro. Só existe preço alto ou baixo. O produto, sim, é que pode ser caro ou barato. Veja: Esse televisor é muito caro. O preço desse televisor é alto.
13 – Censo é de recenseamento; senso refere-se a juízo. Veja: O censo deste ano deve ser feito com senso crítico.
14 – Você não bebe a champanhe. Bebe o champanhe. É, portanto, palavra masculina.
15 – Cidadão só tem um plural: cidadãos.



Dúvidas do dia-a-dia:

EM NÍVEL ou A NÍVEL DE?

a) A NÍVEL DE não existe. Foi um modismo criado nos últimos anos. Devemos evitá-lo:
"A nível de relatório, o trabalho está muito bom."
O certo é: "Quanto ao relatório... ou Com referência ao relatório..."
"Levou um pontapé ao nível do joelho."
O certo é: "Levou um pontapé na altura do joelho."

b) EM NÍVEL. Só pode ser usado em situações em que existam "níveis":
"Este problema só pode ser resolvido em nível de diretoria."
"Isso será analisado em nível federal."



CURIOSIDADES

Brasil x Portugal

Berra - No Brasil, conjugação do verbo "berrar". Em Portugal, como substantivo, designa a moda, a onda do momento, a última novidade: "Vou comprar estes sapatos, soube que estão na berra lá em Paris."
Baderna - No Brasil, é confusão, desordem. Em Portugal, diz-se de uma pessoa considerada inútil, por velhice ou doença.


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